terça-feira, 6 de março de 2007

Por toda eternidade


Sinto uma estranha sensação....
Uma falta, não, uma angústia, talvez seja uma falta, ou talvez uma angústia, não, eu não consigo explicar
Olho para a porta e desejo entrar, mas de novo?Importunar mais uma vez quem algum dia
a abriu para mim? Talvez fosse melhor ficar onde estou, algum dia possa passar isso que estou sentindo
Sinto vontade de chorar mas por que? E quem me ouvirá? E quem poderá me consolar?
Uma vontade de voltar atrás
Estive pensando e acho que eu era feliz e não sabia,
Como fui idiota!
Minha alegria dura uma noite mas quando o dia vem, a minha alma me lembra que existe um buraco gigantesco no meio do meu coração
Não, eu nunca tentei medi-lo,
Apenas convivo com a falta de alguém que eu não posso procurar
Mas Ele está tão perto...
E talvez ajam outras coisas importantes que eu ainda procuro aqui
Mesmo assim sua presença me faz falta
Que idiota eu sou!
Alma contraditória
Quero criar minhas leis
Mas eu sou carente
E vazio
E nada pode me encher...
No fundo a minha existência me angustia e enforca....
Será que algum dia Ele abrirá a porta para mim?
E irá conversar comigo, outra vez?
E iremos nos alegrar juntos?
Ou continuarei vivendo de vento?
Não tenho razão para a vida
O mundo todo é grande mas nada tem a me oferecer
Preciso voltar,
Correndo,
Preciso sentir que vivo, outra vez,
Mais uma vez
Ele será misericordioso e abrirá a porta para mim e com um sorriso nos lábios dirá:
--- Filho meu, eu sempre te amei e nunca te desamparei,
Voltaste para minha casa e por isso te receberei,
Pegarei as tuas falhas,
e as atirarei no mar do esquecimento,
e me alegrarei contigo,
por toda eternidade.




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